Parlamentar também solicitou abertura de linhas de crédito para atingidos por granizo O deputado federal Jerônimo Goergen (PP) esteve nesta terça-feira (20) em Brasília reunido com o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa e com o Secretário do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, tratando de questões que envolvem renegociações de dívidas dos setores de arroz, maça e uva. Para os produtores de uva, o deputado levou pleito para que o governo prorrogasse financiamentos, tendo em vista que houve perda de renda do setor. Foi solicitado também a liberação de linhas de crédito para recuperação de parreirais afetados pelas enxurradas recentes. Jerônimo já havia mantido no último final de semana contatos com o Secretário de Política Agrícola do ministério da agricultura, Caio Rocha, para agilizar a disponibilização destes recursos, devido às perdas totais verificadas em diversas localidades. Só em relação à produção de uvas, os prejuízos são enormes, já que os parreirais demoram até 3 anos para voltarem a produzir.
Os produtores de maçã também tiveram os seus pleitos reforçados pelo parlamentar, com pedidos para que a parte de renegociação considerasse também as médias e grandes propriedades, que tem 65% do mercado e geram mais de 35 mil empregos diretos. “Estes produtores precisam ser considerados para que o preço por pressão financeira não caia também, para que os pequenos não voltem a se endividar. Outra proposta foi de passar a liquidação da LEC de 180 para 360 dias, pois a maça é armazenada e a safra demora 1 ano para ser vendida”, diz Jerônimo.
No mesmo dia, a Comissão Especial para o Endividamento Agrícola também esteve reunida com os dois vice ministros, reforçando o pleito dos três setores. Participaram da audiência os deputados Valdir Colatto (PMDB-SC), Luiz Carlos Heinze (PP), além do deputado Jerônimo Goergen.
O parlamentar levou também a proposta da criação de uma linha de crédito para cobertura de pomares contra granizo, a ser realizada nos mesmos moldes do MODERINFRA, porém com juro subsidiado em 100% e o teto maior que os 1,3 milhões anuais. Foi solicitado ao MAPA e Fazenda que auxiliem com análise preventiva da proposta
do CADE e do consórcio cooperativo da maça, onde se juntaria pessoas fisicas e jurídicas para venda conjunta da fruta. Estas medidas poderiam ser estendidas também para a produção de uva.
do CADE e do consórcio cooperativo da maça, onde se juntaria pessoas fisicas e jurídicas para venda conjunta da fruta. Estas medidas poderiam ser estendidas também para a produção de uva.
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